Formiga / MG - terça-feira, 30 de abril de 2024

CISTECTOMIA RADICAL

Esta cirurgia é realizada nos cânceres de bexiga mais avançados e consiste na retirada da bexiga, próstata, vesículas seminais e de linfonodos (“ínguas”) da pelve no homem. Na mulher, devem ser extraídos o útero e ovários, além da bexiga e linfonodos.


Após remoção dos órgãos, confecciona-se uma nova bexiga com uso de segmento do intestino delgado, que poderá ser ligado à uretra ou exteriorizado na pele, onde a urina será coletada em uma bolsa. O método a ser utilizado fica a critério do urologista que, como em todo procedimento, irá avaliar as vantagens e desvantagens de cada técnica.

 

Fig. 1 – Demonstração das duas formas mais comuns de reconstituir o fluxo da urina após a retirada dos órgãos. À esquerda, a urina sai através de um segmento de intestino exteriorizado na pele e à direita, é confeccionada uma nova bexiga com parte de intestino, que será ligado à uretra.

A mortalidade dessa cirurgia gira em torno de 1% e as complicações são as mesmas da prostatectomia radical, além das relacionadas com os pontos dados no intestino e do ureter na nova bexiga.

 

Algumas vezes pode ser necessário complementar o tratamento com a radioterapia e/ou quimioterapia, o que será avaliado pelo urologista e oncologista conjuntamente.