Este procedimento consiste em retirar ou quebrar cálculos dentro do canal do ureter, sem cortes. Ele é realizado com um aparelho chamado ureteroscópio, que consegue entrar no ureter e identificar o cálculo, que pode ser retirado por inteiro ou fragmentado em pequenos pedaços.
Este tratamento tem maior sucesso nos casos de cálculos localizados em regiões do ureter mais próximas à bexiga.
Fig. 1 – Imagem ilustrando a introdução do ureteroscópio para tratamento de cálculo no ureter.
Existem alguns fatores que podem dificultar ou impossibilitar o tratamento de cálculos no ureter por esse método, que, muitas vezes, só podem ser identificados durante o procedimento, como: alterações do canal da uretra ou da entrada do ureter na bexiga (não permitindo a progressão do aparelho), tortuosidades ou estreitamentos do ureter, cálculos muito próximos do rim, cálculos de consistência endurecida e grande inflamação do ureter que não permite a visualização e tratamento da “pedra”.
Fig. 2 – Cálculo identificado durante introdução do ureteroscópio no ureter.
Após tratamento do cálculo, ocorre um inchaço (edema) na região onde se encontrava a pedra, dificultando a descida da urina, que gera dor. Dessa forma, coloca-se de rotina um cateter, chamado de duplo J, no ureter, permitindo o fluxo adequado da urina. Depois, o médico programará a retirada do mesmo.
Fig. 3 – Cateter duplo j e seu posicionamento na via urinária.
A recuperação do paciente é rápida, o tempo de internação é curto e, em poucos dias o paciente voltará a suas atividades normais.